Os 17
animais restantes de cada grupo (3 animais do grupo controle e 3 do grupo experimental morreram durante o estudo), após serem pesados pela manhã, foram deixados em jejum completo por 6 horas. Foi administrada uma substância radioativa CAL101 (traçador), denominada fitato, inerte ao trato gastrointestinal (não é absorvida nem secretada pelo tubo digestivo). O traçador foi marcado com o pertecnetato de tecnécio, na quantidade de 37 mega bequeréus (01mCi), num volume de 1,0 ml por animal. O fitato utilizado no experimento é produzido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) através do Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear (IPEN). Cada frasco é composto de 20 mg de fitato de sódio e 1,0 mg de cloreto de estanho. Para a administração da substância radioativa foram utilizadas seringas próprias, em número de 34, identificadas e numeradas de 1‐34, contendo a dosagem APO866 order individual de cada animal,
ou seja, 37 MBq (01 mCi) de atividade em 1,0 ml de volume por seringa. A atividade de cada seringa foi contada, antes e após a realização do experimento, em um calibrador de dose apropriado para monitorar a atividade residual. Os primeiros ratos do grupo controle e do experimento receberam, simultaneamente, as dosagens pré‐estabelecidas de substância radioativa. Em seguida, os outros ratos (segundo do grupo C e segundo do grupo E) receberam as substâncias 10 minutos após os primeiros, e assim sucessivamente, até atingir o décimo sétimo animal de cada grupo. Todos os animais foram mortos por inalação de éter etílico exatamente uma hora após a administração da substância
radioativa, obedecendo a numeração pré‐estabelecida (1C, 1E, 2C, 2E até o último animal). O tubo digestivo foi retirado em toda a sua extensão, após dissecção cuidadosa, desde o esôfago terminal até o reto, evitando risco de perfuração da parede e, consequentemente, sem comprometer a avaliação cintilográfica. Ligaduras realizadas com fio cirúrgico (seda 3‐0, Ethicon) na transição esôfago‐gástrica, no Tideglusib piloro, na válvula íleo‐cecal, 10 cm abaixo da válvula íleo‐cecal e no reto, tinham finalidade de evitar a migração do conteúdo digestivo e do material radioativo durante a dissecção e transporte, impedindo, portanto, interferência na avaliação cintilográfica e nos resultados finais (fig. 2). Foram usadas luvas descartáveis (tamanho médio, Embramac), que eram trocadas e desprezadas após cada dissecção, evitando contaminação radioativa de um animal para o outro. O material cirúrgico foi composto por tesouras curvas delicadas, pinças anatômicas, pinças hemostáticas e cabo de bisturi número 4 com lâmina cortante número 23 para a secção das peças cirúrgicas. Todo o material cirúrgico utilizado, exceto as lâminas de bisturi que eram desprezadas após cada dissecção, foi lavado com soro fisiológico sempre após o término de cada procedimento.